Não vi ainda o Sweeney Todd, que tá sendo tão comentado, mas lendo a sinopse algum tempo atrás (leia aqui) eu parei, refleti e pensei: "Ué, torta de gente? Mas isso já aconteceu em Dracena*!"

Torta é o escambau, salgadinho comanda!
É, aconteceu.
Zé Garçom, trabalhava como (vejam vocês) garçom em vários bares e festas da cidade, figura folclórica, lenda viva. Era, pelo menos aparentemente, um sujeito de bom coração, mas bebia e batia na mulher e molestava a enteada.
O que aconteceu foi que a mulher guardou muito rancor no coração (o rancor guardado é o que estraga o mundo) e num dia desses em que o Zé chegou chegando ela deu uma paulada na cabeça dele; desmaiado, a mulher furou a barriga dele com uma faca, matando o pobre coitado (ou nem tão coitado assim).
A esse ponto da história é bom dizer que a mulher dele trabalhou em um açougue por cinco anos e vendia salgadinhos quando o incidente aconteceu.
Bom, ela matou o Zé e tá de parabéns pelo sangue frio, porque ela dividiu o quarto com o corpo por uma noite inteira. Amanhecendo o dia a viúva levou o cadáver pro fundo da casa e, como já tinha experiência, não teve dificuldade em separar o corpo em pedaços, cortando bem nas juntas.
Congelou os pedaços no freezer e deixou lá até a noite do dia seguinte, quando ela colocou tudo numa bicicleta (daquelas com cesta) e espalhou cada parte em um canto da cidade.
Descobriram os pedaços humanos, tudo foi descoberto e ela foi presa. Já está solta, porque a justica brasileira é linda.

Nunca mais vi um freezer com os mesmos olhos.
"Mas e as coxinhas com recheio especial??"
Aí é que tá, todas as partes do corpo do Zé Garçom foram encontradas, exceto uma...é, aquela mesmo. Diz a lenda (nada confirmado) que a dona colocou o dito cujo nos salgadinhos, e inclusive vendeu eles.
É só um boato que corre por aí, mas é bem sinistra a história, anh?, diz ai? Precisava compartilhar com alguém de fora, heh.
E pra quem acha que é tudo invenção, aqui tem um link da notícia.
*Dracena, minha querida cidade. Ou não.
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